quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Faço par comigo.



E ela cantarolava, como se aqueles dias fossem fartos, rodopiava pela casa deixando o vento brincar de se esconder entre seus cabelos, fechou os olhos e deixou o sorriso preencher seus lábios. ‘’Venha, Venha!’’ Ela sussurrava para si mesma em uma voz tão baixinha que até chegar aos seus próprios ouvidos se misturava com o barulho do vento e das janelas já tão antigas se batendo umas nas outras, como se naquela perfeita dança fossem se tornar apenas uma. E naquele momento o mundo tinha a cor que ela pintava, e os livros de sua vida teriam quantas paginas ela achasse que fosse preciso, que a transformação chegasse, á convidando para dançar a melhor música que seus ouvidos já tivesse escutado.

2 comentários:

  1. Inspirador, adorei.
    Mesmo bem subjetivo constrói uma imagem muito clara da tranquilidade e da paz de espirito com certa inquietação

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  2. Nossa, lindo texto..
    Nos leva a um cenário tão vívido e motivador..
    Lindo..
    Dá vontade de acompanhar ela nesta dança...

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