Você se entrega, se identifica, começa a fazer parte daquele cenário, daquele mundo, da vida de cada personagem, por isso que talvez nunca seja fácil dizer adeus para um filme ou uma série. Foi em uma das manhãs chuvosas de um domingo que assisti pela primeira vez One Tree Hill no SBT, que na época se chamava Lances da Vida. Foi a uns bons anos atrás quando não entendia direito o que era uma série de TV, mais de alguma forma aquilo me cativou. Várias historias que se intercalavam dentro daquela pequena cidade: Tree Hill.
Contando nove temporadas, o ultimo episódio deveria ir ao ar nessa quarta (04-04) porém vazou recentemente e minhas lagrimas já caíram por ter dado adeus para uma série que me encheu de esperanças, que fez eu gastar diversos cadernos com aqueles textos de impacto que sempre se encaixavam com algum momento da minha vida. Cada temporada os personagens mostram que se superou, que lutaram e por mais que tenham tido diversos obstáculos, souberam perdoar, vencer e no final olhar para trás naquela época do colégio e sorrir por saber que todas as metas foram cumpridas. One Tree Hill foi uma das minhas primeiras séries, aquela que abriu as portas para esse meu vicio, e assim como tudo que é mágico e bom deixará saudades, porém lembranças e lições extremamente valiosas.
“Eu cresci em Tree Hill. Passei boa parte da minha vida aqui. É o que eu desejei.
As pessoas dizem que o inferno é interminável. Dizem que é o nosso pior pesadelo. A face do nosso lado sombrio.
Eu gosto de Tree Hill deste jeito: quente, segura, com amor.
O que quer que seja…
Isso não significa que não tivemos dificuldades…
… eu digo que o inferno está vazio…
… mas estou aqui…
… e todos os demônios estão aqui.
e “aqui” é bom.”’’
Photoplayer: Nathan e Hayley
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