terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Rimar - Amar.


Então você tem a sensação que está olhando através de um papel de sonho de valsa. É tudo tão rosa, que até mesmo eu que sempre achei essa cor muito menininha acabei gostando.





Só tem uma palavra que vem martelando na minha cabeça nas ultimas semanas que é permitir-se. Eu permiti que você segurasse as minhas mãos dentro daquele caos que é o metro de São Paulo, que me ajudasse a ter equilíbrio enquanto as barras de ferro pareciam inalcançáveis. Permiti que os verdes dos seus olhos ficassem gravados em mim na manhã seguinte, junto com o sorriso que passou a ter nome e motivo. Que bagunçasse os meus lençóis, que deixa-se seu perfume no meu travesseiro. Que cuidasse de mim. Se o destino gosta de pregar peças e sair para brincar, ele se uniu com um sentimento ai que eu pensei que estava de férias e resolveu aparecer para me fazer uma visita. Veio trazendo poesias, logo eu que nunca me arrisquei a escrever versinhos e que achava essa coisa de amar e rimar historia para contar em filmes. E por falar em filmes, me fez querer entregar um amor de cinema, com direito a tela com final feliz e créditos de agradecimentos.

É apavorante, intenso, esplêndido, bom e ruim. Uma mistura engraçada de todos os ingredientes que podem fazer um bolo crescer ou queimar, só que com a diferença que aprendi que se acontecer a segunda opção, dá para adicionar a cobertura e arriscar.









‘’Vou te pedir  que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro, prescrito para gente (...) É um risco. Eu pulo, se você me der a mão.’’

Um comentário:

  1. ''Pra nós todo amor do mundo''. Ainda me surpreendendo com essa coisa de '' o amor está mais perto do que você imagina'', e não é verdade? Muito amor para vocês *-*

    ResponderExcluir