domingo, 9 de junho de 2013

Sobre Afeto e uma pitada de Ternura.




Começo com Shakespeare, que também tentou nós falar sobre afeto: ''As palavras sem afeto nunca chegarão aos ouvidos de Deus''


A palavra afeto me trás uma empatia, escolhemos ela para descrever algo leve, bonito, um sentimento bom por alguém. E você, meu caro Gafanhoto vai me perguntar: Leve, bonito, bom? Não deveria ser chamado de Amor?  
Afeto é uma palavra que está livre de toda e qualquer responsabilidade, travas e peso. Não vem abraçado ao amor, compaixão e horários. É involuntário e colorido por tons pastéis.  Para a resposta acima, afeto é o antes! O cerno, o fio condutor de uma história. Antes de ser amor, ciumes, raiva, confusão, passeou pelo afeto e suas cores leves.
Para mim quando penso em afeto posso sentir o cheiro de jasmim, grama cortada. Vem acompanhado de algo tão puro, é simplesmente a necessidade de coisificar algo que se não tivesesse nome continuaria a existir normalmente. É a semente, a origem de toda aquela onda de sentimentos que um dia vai chegar, te invadir e fazer transbordar.

Sou adepta do afeto, e do passo seguinte que é a ternura. O doce! Posso parar exatamente nesse ponto? Porque os outros sentimentos, ah, como sabemos dá um trabalho danado!










''Essas tentativas de escrever sobre sentimentos, é falta de sentir?''






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