‘’Quero colecionar pessoas, espera. Deixa eu te explicar:
Quero escrever sobre as pessoas que chegaram se apresentaram e roubaram talvez alguns minutos, talvez meu coração.’’
Agosto chegou com uma placa que dizia ‘’Problemas aqui’’, e
meus caros não era uma simples plaquinha. Sabe aqueles letreiros piscantes com
uma luz capaz de cegar seus olhos? Pois bem, não havia como não prestar atenção
no alerta. Tinha um sorriso também, claro que tinha. Um sorriso torto que
escondia uma criança no canto dos lábios. Um olhar, que ao descer do carro
naquela noite não escondia a timidez, e é justamente ali que mora o perigo.
Lembro de uma amiga me dizendo ‘’ Ele é parte daquele tipo que não faz
absolutamente nada de especial e faz com que você perca o chão’’ Claro que era
um perigo, um perigo gigante. Que roubaria minhas séries favoritas, o caminho
da minha casa, e minha atenção. Se eu dei permissão? Não, não.
Não permiti que ele fosse à mudança, a incerteza, o contraditório e a
esperança. Foi o ponto chave de um mês que diziam ser do desgosto, foi apenas o
riso em uma noite de sábado, o sopro da despreocupação, a história de infância
sobre ser como a Polyanna. Não foi nada demais, nada de menos.
Sabe aquele tipo de momento que precisa ser vivido ali, naquele instante? Se deixar para depois, se prolongar pode estragar? Foi essa a historia. Foi pelos sorrisos, as palavras, e os copos vazios que me arrisquei rabiscar algumas paginas desse meu caderno. E por perceber que ao em vez de ter me desligado, agosto me ligou aos poucos para algo que eu tinha prometido tirar umas férias.
Sabe aquele tipo de momento que precisa ser vivido ali, naquele instante? Se deixar para depois, se prolongar pode estragar? Foi essa a historia. Foi pelos sorrisos, as palavras, e os copos vazios que me arrisquei rabiscar algumas paginas desse meu caderno. E por perceber que ao em vez de ter me desligado, agosto me ligou aos poucos para algo que eu tinha prometido tirar umas férias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário